Ontem (5), durante sua live semanal o Presidente Jair Bolsonaro, voltou a criticar os aumentos abusivos praticados pela Petrobras sobre os combustíveis.
O Presidente citou a pesquisa de opinião em que 70% dos entrevistados defendem uma intervenção do governo federal na Petrobras. O presidente descartou uma intervenção na empresa, mas chamou de “crime” o lucro da Petrobras chegar a 40 bilhões em um período de crise como o atual.
Citando Shell e BP, o presidente disse que essas empresas tem um lucro em torno de 10% enquanto a companhia tem um lucro de 30%. Bolsonaro afirmou que se houver mais um aumento dos combustíveis, o Brasil vai quebrar.
O presidente fez um apelo para que a Petrobras não implemente um novo reajuste nos preços dos derivados e classificou como “absurdo”, “estupro” e “abusivo” o lucro da empresa. O presidente voltou a lembrar que zerou os impostos federais sobre o óleo diesel.
Bolsonaro disse que não criticaria o novo presidente da Petrobras, mas comentou que o seu salário mensal é de R$ 200 mil e que os diretores recebem R$ 110 mil, além de bonificações adicionais. E que com isso os gestores da empresa têm obrigação de buscar uma alternativa para o aumento dos preços dos combustíveis.
O presidente pediu reiteradas vezes que a empresa não aumente o preço dos combustíveis, em especial do diesel.
“Nota-se quando o preço do barril petróleo sobe a Petrobrás reajusta seus preços quase que automaticamente, mas quando o preço do barril cai, ela quase sempre não diminui seus preços” disse o presidente.
Antes de encerrar a live, o presidente afirmou que se houver um novo aumento do preço do diesel, o nome da empresa irá para a “lama”.
Comentou também que hoje estará com o Ministro de Minas e Energia e o Presidente da Petrobras para discutir com representantes da Guiana a participação da empresa na exploração de petróleo e gás na região.
Bolsonaro encerrou a live pedindo que a Petrobras “não quebre o Brasil” e não “aumente o preço do diesel”. O presidente disse fazer esse apelo em nome do Brasil.