Prefeitura contrata uma das maiores empresas de obras hospitalares do país para fazer projeto de conclusão do Hospital da Criança

Prefeitura contrata uma das maiores empresas de obras hospitalares do país para fazer projeto de conclusão do Hospital da Criança

A Prefeitura de Campina Grande está planejando a retomada da construção do Hospital da Criança e do Adolescente e, para isso, contratou uma das maiores empresas em obras hospitalares do país a fim de elaborar os projetos técnicos necessários para a construção da unidade hospitalares, conforme as normas técnicas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O objetivo é garantir que a unidade de saúde estará em conformidade com o que rege a Regulamento Técnico 050/2002, que prevê as normas para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde. A medida é necessária uma vez que a empresa que executou a construção do hospital não respeitou os critérios técnicos exigidos, nem apresentou os projetos hospitalares que são necessários.

A respeito da notória especialização do contratado, a empresa EMED – Projetos e Gerenciamento de Obras Ltda. dispõe de reconhecida expertise no âmbito da construção de hospitais ou obras relacionadas à saúde, sendo responsável, por exemplo, pelo projeto do Hospital da Unimed em Campina Grande e de inúmeros hospitais privados em todo o Brasil.

A EMED está construindo os projetos de arquitetura e engenharia hospitalares para transformar o prédio em uma unidade hospitalar verdadeiramente apta a receber os mais de 100 leitos de internação, UTI, salas cirúrgicas e ambulatório médico. Após o correto planejamento e com os projetos definidos, a Prefeitura de Campina irá lançar o processo licitatório para que as construtoras possam se habilitar para trabalharem na conclusão da obra.

A construtora que edificou a estrutura até o momento não executou 100% da obra, apesar de ter recebido o total dos valores contratados e previstos para a execução da construção completa e, além disso, não apresentou as documentações exigidas, inclusive judicialmente, dos projetos hidráulicos, elétricos, de gases, infraestrutura e de engenharia hospitalar.

Em relatórios qualitativos e quantitativos da própria Secretaria Municipal de Saúde e parecer da Controladoria-Geral do Município, ficou evidenciado que a construtora não executou a obra integralmente e que o que foi construído não está em acordo com a estrutura mínima para suportar a instalação de um hospital. Em função disso, a Procuradoria-Geral do Município vai, inclusive, judicializar o caso para que a empresa ressarça o erário público.

“Em razão disso, contratamos a EMED com o objetivo de realizar um planejamento sério e bem feito para a retomada da obra. Fizemos questão, aliás, de levar a situação ao Ministério Público da Paraíba para acompanhar passo a passo o processo de condução dessa obra, uma vez que a construtora não executou o que estava contratado e não construiu as bases para um hospital com a estrutura prevista”, disse o secretário de Saúde, Gilney Porto

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