Finalmente chegou a hora de recolher as lonas do circo, hora de abrir as cortinas e expor a realidade das ruas e dos bairros de Campina Grande.
Agora sem a cortina de fumaça, que junho proporcionou para esconder o sofrimento da população campinense, chegou a hora de viver a vida real e expor a realidade dos que dependem do fracassado “Programa Saúde de Verdade” e suas filas vergonhosas para se conseguir um simples exame, a realidade de uma cidade esburacada e tomada pelo lixo, das obras abandonadas como o Parque Linear e o Hospital da Criança, do desprezo pela Feira Central e os mercados públicos, das praças abandonadas, dos milhares de pedintes perambulando pelo centro da cidade.
Chegou a hora de cobrar as obras que justificaram um empréstimo milionário de 52 MILHÕES DE DÓLARES, algo que equivale a cerca de R$ 300 milhões.
Agora sem circo e sem nem pão, sem forró e sem cortina de fumaça queremos saber;
Onde está prometida requalificação do antigo Cine Capitólio?
Onde está o prometido Canal da Ramadinha?
Onde está a prometida revitalização do Açude Velho?
Onde está o prometido Parque Ecológico do Poeta?
Onde está a completa requalificação da Feira Central?
Onde está a prometida urbanização do Açude de Bodocongó?
Onde está os prometidos nove terminais de integração?
Onde está a prometida urbanização das 240 ruas?
Onde está a prometida transformação da Estação Velha?
Onde está o espaço de convivência no bairro do Centenário (estação ferroviária)?
Enfim, onde estão às intervenções que melhorariam as condições de mobilidade da cidade, que promoveria geração de emprego e o desenvolvimento econômico, que minimizariam os riscos de inundações nos bairros vulneráveis por meio da implementação de um sistema de drenagem e saneamento, que preservaria as zonas de patrimônio histórico, cultural e ambiental da cidade?
Pois foi isso que o senhor prefeito prometeu a cidade para justificar o empréstimo milionário.
Vladimir Chaves.