Projeto da vereadora Jô Oliveira quer instituir Semana de Mobilização para Doação de Medula Óssea em CG

Projeto da vereadora Jô Oliveira quer instituir Semana de Mobilização para Doação de Medula Óssea em CG

Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o Brasil tem mais de dez mil casos de leucemia por ano, o que leva muitas famílias à busca por um doador de medula óssea compatível. Pensando em potencializar o número de doadores cadastrados, facilitando assim a busca pela compatibilidade, a vereadora Jô Oliveira (PCdoB), propôs o projeto de lei 187/2023, que busca criar a Semana Municipal de Mobilização para Doação de Medula Óssea.

O PL propõe que o evento seja realizado anualmente na semana do dia 30 de julho, integrando o calendário oficial do município, e promovendo palestras, cursos, campanhas educativas e outras atividades, em escolas e unidades de saúde, junto a servidores públicos, e com a sociedade em geral, incentivando a doação de medula óssea. A ideia é informar e orientar sobre o procedimento para cadastro como doador, a importância da doação para salvar vidas e o armazenamento de dados no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (REDOME).

A proposta está sendo batizada de ‘Lei Betina Maria Montenegro de Carvalho’, em homenagem a criança nascida em Campina Grande, hoje com dois anos e sete meses de idade, e que é portadora da doença de Krabbe (leucodistrofia das células globóides), tendo realizado transplante de medula óssea, e sendo um exemplo do potencial desse procedimento para salvar vidas.

Segundo a vereadora Jô Oliveira, a ideia é potencializar o número de doadores de medula óssea no município, esclarecendo sobre como funciona o processo de cadastro, de doação em si, e da importância desse procedimento para tantas pessoas.

“Muita gente tem dúvidas sobre como funciona o procedimento de cadastro e de doação da medula óssea, caso seja encontrada compatibilidade, e a ideia da nossa proposta é ajudar a sanar essas dúvidas, produzir material e ações educativas nesse sentido, e destacar a importância de termos cada vez mais doadores e doadoras, pois quanto maior a quantidade de pessoas cadastradas maior será a probabilidade de encontrar compatibilidade para a doação. E na criação dessa proposta quisemos homenagear Betina Maria, nascida durante a pandemia, quando a quantidade de doadores e doadoras caiu cerca de 30%, e que mesmo com as dificuldades encontrou compatibilidade para realizar o transplante, sendo um grande exemplo da importância de um banco de dados cada vez maior e unificado, para facilitar a busca por doadores e doadoras, e garantir o tratamento de tantas pessoas que hoje aguardam um transplante”, destacou a vereadora.

O projeto de lei ainda aguarda votação para que seja apreciado na Casa de Félix Araújo e possa integrar o calendário de eventos do município.

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