A Prefeitura de Campina Grande, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, implantou um serviço pioneiro no Hospital Municipal Pedro I. A unidade hospitalar iniciou atendimento de ortopedia pediátrica geral, com foco em doenças congênitas, como pé torto e escoliose, ou qualquer tipo de alteração.
É um serviço novo em Campina Grande, já que antes as crianças precisavam ir para outras cidades ou até para outros estados, em busca de atendimento. O público-alvo é formado por crianças e adolescentes até 18 anos de idade. As marcações são feitas através da Secretaria de Saúde, pelo Sistema de Regulação (Sisreg), via encaminhamento da Unidade Básica de Saúde ou através do WhatsApp do hospital (83) 98145-4901.
O Pedro I também será referência para os bebês do Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (ISEA). Todas as crianças que nascerem com algum tipo de deformidade congênita serão encaminhadas diretamente para o serviço para que tenham atendimento precoce e rápida reabilitação.
“Para essas crianças que têm alterações, o acompanhamento desde bebê evita deformidades maiores. Algumas coisas nós conseguimos corrigir com o uso de órteses ou troca de gesso. Mas se eles vierem para um acompanhamento maior, serão necessárias cirurgias ou intervenções, em que a Secretaria também liberará atendimento através de um convênio com um hospital particular”, disse a ortopedista pediátrica Juliana Pivanti.
Esse é o caso da pequena Aghata Morgana, que nasceu com mielograma numa maternidade particular. Em seguida, foi encaminhada para o ISEA, onde ficou internada por mais de um mês e realiza agora o tratamento do pé torto congênito no Hospital Pedro I. “Seria bem mais difícil fazer esse tratamento fora e agora está bem mais acessível aqui. Ela faz a troca de gesso semanalmente e teríamos que viajar toda semana para esse processo. Eu já vejo avanço pois o pé era viradinho para trás e agora já está lateralizado e retinho”, disse a mãe Alice Roberta Chaves.