A Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Paraíba (OAB-PB), e a Subseção da OAB de Campina Grande solicitaram à Secretaria de Estado da Segurança Pública apuração rigorosa da tentativa de homicídio contra o advogado Krenak Ravi Souza Vasconcelos, ocorrido na noite de quarta-feira (7) na cidade de Nova Floresta, no Curimataú paraibano.
O crime teria sido praticado a partir de uma relação de trabalho, por insatisfação da parte contrária do advogado no processo.
O presidente da OAB-PB, Harrison Targino, afirma que a Ordem não tolera qualquer tipo de violência contra advogados, sobretudo durante o exercício de sua atividade profissional. Ele também afirma que a OAB-PB tem como principal bandeira de luta a defesa intransigente das prerrogativas da advocacia.
“Estou pedindo ao secretário de Segurança Pública apuração rigorosa do fato e punição exemplar do agressor. A OAB-PB não aceita qualquer tipo de violência contra advogado”, afirmou Harrison Targino.
O presidente acrescentou que a OAB, por meio da Subseção de Campina Grande e do advogado Bráulio Lira, está auxiliando o advogado, que passou por cirurgia no Hospital Regional de Campina Grande.
O presidente da Subseção de Campina Grande, Alberto Jorge, afirmou que recebeu a notícia do caso com extrema preocupação e de imediato adotou todas as medidas possíveis para auxiliar a família do advogado.
“Tomamos de imediato a iniciativa de buscar contato com a família do advogado, com a sua esposa, e nos colocamos à disposição da família. Também entramos em contato com a autoridade policial, o delegado regional Yasley Almeida, numa busca de requisitar que as providências cabíveis sejam tomadas, com a urgência e com a preocupação que o caso requer”, ratificou.
Alberto Jorge também ressaltou a preocupação do presidente Harrison Targino com o caso, destacando a “necessidade da Ordem ter uma conversa com o secretário de Segurança para demonstrar, num ato conjunto da Seccional e da OAB de Campina Grande, a grande preocupação com o atentado, principalmente tendo em vista que há indícios de que o crime foi motivado a partir de uma relação de trabalho, da prestação de trabalho do advogado”.
“A OAB não permite que atos como esse possam se repetir, por isso exige do Estado, exige do aparato de segurança pública as providências necessárias e cabíveis para a resolução do caso”, afirmou Alberto Jorge.