Embaixada de Israel lamenta declarações ofensivas de Lula.

Embaixada de Israel lamenta declarações ofensivas de Lula.

Lamentamos ouvir a declaração do Presidente Lula dizendo que a ONU criou Israel, mas não conseguiu criar um Estado Palestino. A verdade é o contrário e é importante olhar para os fatos históricos.

Em 29 de novembro de 1947, a Assembleia da ONU votou uma proposta para dividir o território do mandato britânico em dois estados: judeu e árabe. À frente da reunião da Assembleia das Nações Unidas estava o diplomata brasileiro Oswaldo Aranha.

Os judeus – a liderança de cerca de 600 mil pessoas que viviam na área do mandato – concordaram.  Os árabes que viviam na área do mandato e os países árabes vizinhos não aceitaram a decisão e lançaram um ataque às aldeias e cidades judaicas e ao estado recém-fundado.

Na guerra que nos foi imposta, vencemos e estabelecemos um Estado – o Estado de Israel. A ONU deu a oportunidade do estabelecimento de um Estado Árabe/Palestino em 1947.

Os árabes tiveram a oportunidade de estabelecer um estado e o rejeitaram, provavelmente pensando que derrotariam Israel e estabeleceriam um estado em todo o território do mandato britânico relevante.

Quando os palestinos receberam território e governo independente na Faixa de Gaza em 2005, eles escolheram investir o dinheiro internacional que receberam e seus esforços para construir um sistema militar ofensivo contra Israel, e não, por exemplo, no desenvolvimento de

infraestrutura e construção de instituições para o bem-estar de seus residentes.

Há uma longa disputa territorial entre Israel e os palestinos, e a decisão sobre o futuro dos territórios disputados deve ser resolvida por meio de negociações bilaterais.

Alguns palestinos recorrem a métodos violentos e terroristas na tentativa de alcançar uma solução para a disputa e, portanto, Israel é forçado a agir contra eles e, portanto, a vida de muitos de seus irmãos palestinos é pior do que poderia e deveria ser.

A única forma de resolver a questão é por meio da negociação e não pela violência ou por declarações historicamente infundadas.

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