O prefeito Bruno Cunha Lima participou de uma audiência na sede do Ministério Público Estadual, em Campina Grande, para tratar de uma pauta específica: a crise no Hospital da Clipsi, que sofreu, no último dia 21 de julho, interdição ética pelo Conselho Regional de Medicina (CRM).
Durante a audiência, presidida pela promotora de Justiça Adriana Amorim de Lacerda, Bruno Cunha Lima destacou que, embora o caso de um hospital privado não seja culpa ou responsabilidade da Prefeitura, o governo municipal foi convocado pelo MPPB para apresentar algumas propostas para resolver o problema da assistência da UTI da Clipsi, notadamente o atendimento nas UTIs pediátrica e neonatal da Clipsi, cuja
Na oportunidade, o prefeito propôs um encontro regional com os prefeitos das cidades polarizadas por Campina Grande para discutir os valores repassados por aqueles municípios para o setor de Saúde.
Bruno considera esse tipo de discussão oportuna e,importante. exemplificando que, no Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (Isea), apenas cerca de 30% dos partos realizados são de grávidas de Campina Grande, ou seja, cerca de 70% são oriundas de outras cidades.
Na visão do prefeito, este debate, que neste momento inclui o caso da Clipsi, também precisa ser feito com as demais prefeituras da região, as quais precisam arcar com a ajuda direta ao sistema de saúde de Campina Grande.
“Sugerimos, então, que as demais cidades também sejam convidadas a apresentar soluções. Por isso, certamente, nos próximos dias, o Ministério Público deverá convidar os gestores das cidades da 2ª Macrorregião para que se concretize este debate como forma de qualificar a prestação do serviço de saúde em Campina Grande, seja na pediatria, neonatologia, obstetrícia ou mesmo na oncologia”, destacou.
Por tudo isso, ele espera que a cada município possa contribuir e arcar com as despesas dos mais diversos tipos de tratamento como forma de Campina Grande ter condições de atender mais e melhor os pacientes locais e das outras cidades que buscam tratamento na Rainha da Borborema.