O Dia Nacional da Diabetes, Dia 26 junho, é a data serve como um alerta sobre a importância dos cuidados para prevenir e controlar a doença que acomete pelo menos 17 milhões de pessoas no Brasil, tanto para o tipo 1 quanto para o tipo 2, segundo dados do Ministério da Saúde. A educação sobre a doença e o tratamento precoce são as principais estratégias para diminuir os índices no país.
A porcentagem de diabéticos no mundo vem aumentando consideravelmente, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), que atrela a predisposição genética, a alimentação e o estilo de vida como os principais fatores para o desenvolvimento da doença. Existem dois tipos de diabetes: a do tipo 1, que compromete a secreção da insulina, causando hiperglicemia crônica e problemas no metabolismo de carboidratos, proteínas e gorduras; e a diabetes do tipo 2 (diabetes mellitus), que se manifesta pela resistência do corpo à insulina, condição que afeta de 85 a 90% das pessoas com diabetes.
De acordo com o coordenador médico do Sistema Hapvida, Ricardo Walraven, o surgimento dos sintomas está relacionado ao consumo excessivo de açúcares e a forma de como eles são metabolizados no corpo. “O diabetes é uma doença em crescimento em todo o mundo que, em geral, tem uma população cada vez mais sedentária, com uma alimentação cada vez mais baseada em fast foods, comidas industrializadas, ricas em açúcares e em carboidratos processados.
Ambos categorias da doença são perigosas e mudam drasticamente a qualidade de vida dos pacientes diagnosticados. Apenas no Nordeste já foram registrados 20,1 mil mortes causadas pela diabetes tipo 2, em 2018, destas 15,8% consideradas precoces, por causa de complicações na saúde dos pacientes. De acordo com o coordenador médico do Sistema Hapvida, o acúmulo de açúcar no corpo gera inúmeras complicações, além da diabetes.
“O açúcar que não vai para dentro das células e fica acumulado traz danos para o corpo, como o risco aumentado de infarto, de Acidente Vascular Cerebral (AVC), de doença renal crônica, com necessidade de hemodiálise. Além disso, há risco de cegueira, risco de lesão nos pés, podendo até haver a necessidade de amputar os membros. Por isso, falamos sobre esta doença e como fazer para prevení-la”, alertou Ricardo Walraven.
Viver Bem – Médicos e enfermeiros do Sistema Hapvida implementaram o programa “Viver Bem”, que ajuda pacientes diagnosticados com diabetes, tanto em orientação quanto em tratamentos necessários. Outro papel do grupo é orientar as pessoas para a importância da mudança no estilo de vida, implementando a prática de atividades físicas e uma alimentação equilibrada e saudável. Isso serve tanto para a prevenção quanto após o diagnóstico, que pode ser realizado através de simples exames de sangue, como o de glicemia.
“Nós atendemos em vários polos pelo Brasil e temos uma abordagem acolhedora no atendimento de pacientes diabéticos, para tratá-los de forma mais precoce e resolutiva possível. O nosso intuito é cuidar de nossos pacientes, oferecendo educação e saúde, para que exista uma mudança no estilo de vida, para que o nosso paciente tenha o maior controle possível do diabetes, evitando, assim, as complicações que possam surgir no futuro”, comentou o coordenador médico.
A recomendação é que a população fique atenta aos sintomas, como perda de peso, mesmo sem fazer dietas, sede excessiva e vontade constante de urinar, por exemplo, pois são fortes indícios de diabetes. Possuir parentes que tenham a doença, ter 45 anos ou mais e ser sedentário são características que merecem ainda mais atenção. Procurar ajuda médica para realizar o diagnóstico é essencial, para que a saúde seja preservada, sem complicações para a saúde.