A assistência do acompanhante hospitalar é benéfica emocionalmente e no que diz respeito ao entendimento sobre o quadro clínico e cuidados, explica o enfermeiro e franqueado da Padrão Enfermagem, Eduardo Loureiro
Em meio ao ambiente clínico, o papel dos cuidadores torna-se uma peça fundamental para otimizar o processo de recuperação dos pacientes. A jornada hospitalar, muitas vezes repleta de desafios e incertezas, pode levar a uma sensação de isolamento. A presença constante de um profissional para acolher, não apenas proporciona conforto emocional, mas também serve como um pilar de apoio psicológico, contribuindo significativamente para o estado de ânimo e resiliência do enfermo. Para pessoas com idade acima de 60 anos, o acompanhamento é uma exigência do artigo 16 do Estatuto do Idoso. O enfermeiro assistencial, Eduardo Loureiro, que também é franqueado da Padrão Enfermagem, rede responsável pelo agenciamento de profissionais da área da saúde, explica que essa assistência vai além do cumprimento desta exigência imposta por lei. “Ela serve para dar apoio e para realizar ações simples, como ajudá-lo a ir ao banheiro e acionar enfermeiros em caso de necessidade, zelando pela saúde e pelo bem-estar do paciente. Além de informar as famílias do estado de saúde e das intervenções que serão necessárias, a fim de garantir uma recuperação mais rápida”, comenta.
A relação entre pacientes e cuidadores não apenas impulsiona a recuperação, mas também fortalece os laços familiares. Essa conexão próxima desempenha um papel vital no suporte emocional, criando um ambiente propício para a cura. “O bom profissional é aquele que observa e identifica o que a pessoa pode fazer por si, avalia as condições e ajuda a fazer as atividades. Cuidar não é fazer pelo outro, mas ajudar quando ele necessita, estimulando a pessoa cuidada a conquistar sua autonomia, mesmo que seja em pequenas tarefas”, enfatiza.
O enfermeiro ressalta, que o papel desses profissionais vai muito além da assistência física. Eles atuam como defensores, garantindo que suas vozes sejam ouvidas e suas preocupações abordadas. “O acompanhamento não é apenas benéfico, mas essencial para o processo de recuperação. Esses indivíduos dedicados desempenham um papel multifacetado, proporcionando conforto emocional, facilitando a comunicação e contribuindo para uma abordagem de cuidado mais abrangente. Reconhecer e valorizar o impacto positivo da sua presença é crucial para a promoção de uma experiência hospitalar mais humanizada e eficaz”, finaliza