A Secretaria de Saúde de Campina Grande reuniu a comissão técnica de enfrentamento à Covid-19 e definiu ações para contenção da transmissão do vírus na cidade e estruturação da rede para testagem e atendimento aos pacientes. Dentre as medidas, estão a abertura de novos leitos, a ampliação da testagem com critérios técnicos e a orientação do uso de máscaras.
*Leitos* – No Hospital Municipal Pedro I, o Hospital de Campanha foi redirecionado para pacientes com Covid-19, com 12 leitos de enfermaria e 8 leitos de UTI. Dessa forma, o atendimento pediátrico que acontecia na unidade foi suspenso temporariamente. Como forma preventiva, também passou a ser intensificado o uso de máscaras na unidade hospitalar de acordo com os protocolos da Comissão de Infecção e foram suspensas as visitas.
No Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (ISEA), foram montados 6 leitos de enfermaria e 1 de UTI, e no Hospital da Criança e do Adolescente (HCA) foram readequados 4 leitos de enfermaria com pontos de oxigênio, que podem ser transformados em leitos de UTI, a depender da necessidade.
*Testagem* – Além disso, a gestão municipal ampliou a testagem da Covid-19, contudo, a pasta informa à população que os testes de antígeno só devem ser aplicados a partir do terceiro dia de sintomas. Até o terceiro dia de sintoma, o diagnóstico é clínico epidemiológico, ou seja, a partir da avaliação do médico.
Os testes são ofertados no Hospital Municipal Pedro I; no Hospital Municipal Dr. Edgley; nas duas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs); no ISEA para gestantes e no HCA para crianças e adolescentes até 14 anos. A testagem também está sendo disponibilizada nas duas Unidades Básicas de Saúde do Complexo Habitacional Aluízio Campos, na UBS de Catolé de Boa Vista, na Unidade Mista de Galante e na Policlínica de São José da Mata.
Na primeira semana de 2024, entre os dias 1 e 7 de janeiro, foram aplicados 2.423 testes nos hospitais públicos da cidade, diagnosticando 797 casos positivos. Ou seja, quase um terço dos pacientes com sintomas apresentaram resultado positivo para a Covid-19.
*Nova variante* – a nova onda da Covid-19 apresenta sinais de ser uma subvariante da Ômicron, cujos principais sintomas são cefaleia, dor ocular e lacrimejamento. Contudo, grupos mais vulneráveis podem agravar. Por isso, é essencial a vacinação para idosos e imunossuprimidos. De acordo com o diretor médico do Hospital Municipal Pedro I, Vitor Nobre, as internações são decorrentes do fato de os pacientes apresentarem outros agravantes associados, como comorbidades ou doenças de base.