Um fato inédito na política de Campina Grande tem passado despercebido pela maioria dos analistas políticos da Paraíba. Pela primeira vez na história do legislativo campinense a cidade testemunha uma legislação com uma bancada majoritariamente soberana e independente das amarras do Poder Executivo.
E o que é mais importante, uma bancada que além de ser expressivamente majoritária reúne os melhores quadros da atual legislatura, o que termina por produzir benefícios para cidade e um debate qualificado.
Uma bancada que graças a sua independente do Poder Executivo, tem dado voz a setores da sociedade que outrora não tinham. Um total de treze vereadores que estão fazendo a diferença e possibilitando uma maior transparência nas discursões de interesse da população.
Os resultados “frutificam” a luz do dia, tomemos como exemplo a memorável sessão em que os vereadores com altivez e independência rejeitaram um novo pedido de empréstimo, almejado pelo prefeito, no valor de R$ 61,7 milhões, cujo crédito seria utilizado para renovar a frota de ônibus dos empresários que exploram o serviço de transporte público da cidade, ficando o ônus para cidade, um ônus que levaria 20 anos para ser pago, uma dívida que seria cobrada no futuro aos nossos filhos e netos.
Registre-se que em nenhum momento a Prefeitura abriu qualquer canal de discursão ou entendimento com a sociedade campinense sobre esse projeto absurdo, pelo contrário divulgaram aos quatro cantos como se a cidade fosse ser presenteada com 50 ônibus, sem deixar explicito que os ônibus seriam custeados pelos pagadores de impostos da Rainha da Borborema.
Sim, a venturosa Campina querida, recanto abençoado do Brasil, capital do trabalho e da paz, a Canaã de leiais forasteiros merece e deve ser honrada por aqueles que receberam o voto confiança desses pagadores de impostos.
Senhores façam a diferença, façam valer suas obrigações constitucionais de zelar pela confiança, legislando e fiscalizando com independência e coragem.
Parabéns Napoleão Maracajá, Dra. Carla, Pimentel Filho, Márcio Melo, Rostand Paraíba, Jô Oliveira, Valéria Aragão, Eva Gouveia, Bruno Faustino, Anderson Pila, Olimpio Oliveira, Renan Maracaja e Dona Fátima.
Por Vladimir Chaves