A professora Terezinha Domiciano, que é pré-candidata à Reitoria Universidade Federal da Paraíba (UFPB), manifestou apoio e atenção à luta dos servidores técnicos administrativos das Universidades Federais, em especial dos que trabalham na UFPB, pela recomposição salarial e reestruturação do Plano de Carreira. Para a professora, as reivindicações são justas, sendo essencial abrir um canal de diálogo e negociação urgente para evitar um possível prolongamento da
Ela defende que a direção da universidade, na figura da Reitoria, possa atuar de forma proativa nesse processo, buscando estabelecer interlocuções com a categoria e o MEC, respeitando o livre direito à paralisação, e ao mesmo tempo, agindo de modo evitar grandes prejuízos às atividades acadêmicas e administrativas da instituição.
“Esse é um movimento legítimo. Reconhecemos a importância do segmento para o desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisa, extensão e gestão das IFES e ressaltamos a necessidade de abertura de diálogo e negociações para os devidos ajustes e atendimento às reivindicações da categoria, que sofre em razão do achatamento salarial e outros direitos. Manifestamos expressamente nosso apoio e respeito às reivindicações da entidade”, destacou Terezinha Domiciano.
Os servidores reivindicam melhorias nas condições de trabalho e valorização salarial para 2024, além de análise do Plano de Cargos e Carreiras dos técnico-administrativos em Educação-PCCTAE, de maneira a contemplar toda categoria. A indignação dos servidores é direcionada principalmente à demora do governo em responder às propostas apresentadas pelas entidades representativas. O movimento decorre do indicativo da Federação dos Servidores – FASUBRA e já tem a adesão dos sindicados da UFPB e UFCG, além de inúmeros outros espalhados pelo país.
A professora Dra. Terezinha Domiciano pretende candidatar-se novamente ao cargo de reitora da UFPB, repetindo a chapa que venceu a consulta pública e o último processo de escolha nos Conselhos deliberativos da Universidade. Mesmo vencedora, a professora não foi nomeada pelo então presidente Jair Bolsonaro, que escolheu Valdiney Gouveia, que ficou em último lugar na consulta e não obteve nenhum voto no “Conselhão”. O mesmo aconteceu em outras 25 instituições federais, gerando protestos em todo país.